A Semana Santa é a maior semana da fé católica e, por isso, deve ser vivida com intensa fé, piedade, recolhimento ao se celebrar a Entrada de Nosso Senhor Jesus Cristo em Jerusalém, sua Paixão, Morte e Ressurreição.
No dia 2 de abril, atual mês, a igreja celebrou o Domingo de Ramos ou Domingo da Paixão do Senhor, rememorando a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, onde sofreria a paixão e morte por amor a todos nós. Nesse intuito, a paróquia de São José Operário do Tejuco celebrou, juntamente com todos os seus fiéis e devotos, tal liturgia. Saindo da Gruta de São Bento às 07h30 da manhã, houve a procissão de Ramos em direção ao Centro de Pastoral Mons. Juvenal para dar continuidade ao rito da Missa, visto que nessa liturgia, especificamente, a procissão faz parte do rito da Missa.
Nos dias 6,7 e 8 aconteceu o Tríduo Pascal. Começando pela Quinta-feira Santa a cerimônia na Catedral Basílica de Nossa Senhora do Pilar a Missa do Crisma, onde todos os padres expressam sua comunhão com o Bispo Diocesano e renovam suas promessas sacerdotais. Na Missa da Ceia do Senhor, celebrou-se a Instituição da Eucaristia, do Sacerdócio católico e do Novo Mandamento, isto é, o mandamento do serviço humilde. Também, nesta mesma liturgia, a igreja entra no luto pelo seu Senhor; os altares são desnudos, as flores retiradas, e os sinos não mais se tocam. O Tríduo Pascal é um só, por isso o rito inicia na Quinta-feira Santa e termina na Vigília Pascal.
Como continuidade, acontece na Sexta-feira Santa, às 15h00, hora da Morte de Jesus, a Solene Ação Litúrgica. Nesta cerimônia, os fiéis adoram a Cruz, não o objeto, mas, sim, o Crucificado que se entregou por nós, e todos os fiéis podem comungar. Mesmo em meio a memória da morte, o Senhor não deixa de nos acompanhar com sua presença sacramental. Na Sexta-feira Santa é o único dia em que não se celebra Missa.
Na Vigília Pascal, a Mãe de todas as Vigílias, é abençoado o fogo novo, onde o Círio Pascal, representando o Senhor Ressuscitado com suas chagas gloriosas, é acendido. Espalhando, através das velas, a luz do Ressuscitado, toda igreja canta a Vitória de Cristo sobre o pecado e a morte. Os fiéis, neste dia, renovam suas promessas batismais.
Durante todo o tempo pascal, o Círio permanecerá aceso em todas as celebrações litúrgicas.
A celebração da Vigília Pascal, no âmbito da ressurreição, desdobra-se em todo Domingo de Ressurreição e durante toda a Oitava da Páscoa, oito dias seguintes que se celebra em mesmo grau de solenidade o Domingo de Páscoa, como o maior dia da fé, pois o Senhor ressuscitou verdadeiramente.